Juízes 16:1-17

Nova Versão Internacional

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1 E foi Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.

2 E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Cercaram-no, e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram quietos, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então o mataremos.

3 Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e arrancou as portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.

4 E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.

5 Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata.

6 Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.

7 Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.

8 Então os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarraram-no com elas.

9 E o espia estava com ela na câmara interior. Então ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim não se soube em que consistia a sua força.

10 Então disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; ora declara-me agora com que poderias ser amarrado.

11 E ele disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que ainda não houvessem sido usadas, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.

12 Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E o espia estava na recâmara interior. Então as quebrou de seus braços como a um fio.

13 E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois, agora, com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia.

14 E ela as fixou com uma estaca, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão: Então ele despertou do seu sono, e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.

15 Então ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim, e ainda não me declaraste em que consiste a tua força.

16 E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte.

17 E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.

1 Certa vez Sansão foi a Gaza, viu ali uma prostituta, e passou a noite com ela.

2 Disseram ao povo de Gaza: "Sansão está aqui! " Então cercaram o local e ficaram à espera dele a noite toda, junto à porta da cidade. Não se moveram a noite inteira, dizendo: "Ao amanhecer o mataremos".

3 Sansão, porém, ficou deitado só até à meia-noite. Levantou-se, agarrou firme a porta da cidade, juntamente com os dois batentes, e os arrancou, com tranca e tudo. Pôs tudo nos ombros e levou ao topo da colina que fica defronte de Hebrom.

4 Depois dessas coisas, ele se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Dalila.

5 Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: "Veja se você consegue induzi-lo a mostrar-lhe o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata".

6 Disse, pois, Dalila a Sansão: "Conte-me, por favor, de onde vem a sua grande força e como você pode ser amarrado e subjugado".

7 Respondeu-lhe Sansão: "Se alguém me amarrar com sete tiras de couro ainda úmidas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem".

8 Então os líderes dos filisteus trouxeram a ela sete tiras de couro ainda úmidas, e Dalila o amarrou com elas.

9 Tendo homens escondidos no quarto, ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando! " Mas ele arrebentou as tiras de couro como se fossem um fio de estopa que chega perto do fogo. Assim, não se descobriu de onde vinha a sua força.

10 Disse Dalila a Sansão: "Você me fez de boba; mentiu para mim! Agora conte-me, por favor, como você pode ser amarrado".

11 Ele disse: "Se me amarrarem firmemente com cordas que nunca tenham sido usadas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem".

12 Dalila o amarrou com cordas novas. Depois, tendo homens escondidos no quarto, ela o chamou: "Sansão, os filisteus o estão atacando! " Mas ele arrebentou as cordas de seus braços como se fossem uma linha.

13 Disse Dalila a Sansão: "Até agora você me fez de boba e mentiu para mim. Diga-me como pode ser amarrado". Ele respondeu: "Se você tecer num pano as sete tranças da minha cabeça e o prender com uma lançadeira, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". Assim, quando ele dormia, Dalila teceu as sete tranças da sua cabeça num pano

14 e o prendeu com a lançadeira. Novamente ela o chamou: "Sansão, os filisteus estão vindo sobre você! " Ele despertou do sono e arrancou a lançadeira e o tear, junto com os fios do tear.

15 Então ela lhe disse: "Como você pode dizer que me ama, se não confia em mim? Esta é a terceira vez que você me fez de boba e não contou o segredo da sua grande força".

16 Importunando-o o tempo todo, ela o esgotava dia após dia, ficando ele a ponto de morrer.

17 Por isso ele lhe contou o segredo: "Jamais se passou navalha em minha cabeça", disse ele, "pois sou nazireu, desde o ventre materno. Se fosse rapado o cabelo da minha cabeça, a minha força se afastaria de mim, e eu ficaria tão fraco quanto qualquer outro homem".

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1 Certa vez Sansão foi à cidade de Gaza, lá conheceu uma prostituta, e passou a noite com ela.

2 Então comentou-se na cidade: “Eis que Sansão veio para cá!” Fizeram rondas e vigiaram a noite toda à porta de Gaza. Não se moveram durante toda a noite e descansaram argumentando: “Esperemos até o romper do dia, e então o mataremos!”

3 Sansão, porém, permaneceu deitado somente até o meio da noite, e então levantou-se agarrou firme a porta da cidade, com os dois batentes, e os arrancou, com trancas e tudo. Pôs toda a peça sobre os ombros e carregou para o alto da colina que está em frente da cidade de Hebrom.

4 Passados esses acontecimentos, Sansão se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Delilá, Dalila.

5 Então os governadores dos filisteus foram procurá-la e lhe propuseram: “Seduze Sansão e descobre de onde vem a sua força extraordinária, e com que meio poderíamos dominá-lo e amarrá-lo para então o subjugarmos. Cada um de nós te dará treze quilos de prata!”

6 E Dalila indagou a Sansão: “Conta-me, pois, eu te rogo, de onde vem a tua maravilhosa força e somente de que maneira poderias ser vencido e amarrado?”

7 Sansão explicou-lhe: “Se me amarrassem com sete tiras de couro novas, ainda úmidas, ficarei tão vulnerável quanto qualquer outro ser humano!”

8 Então os líderes dos filisteus trouxeram a Dalila sete cordas de arco frescas, que não tinham ainda sido secadas, e ela usou-as para amarrá-lo.

9 Ela havia escondido alguns homens no seu quarto, e então gritou: “Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!” Ele arrebentou as tiras de couro frescas como se fossem fios de estopa que se aproximam do fogo. E assim não se descobriu de onde vinha a sua poderosa força.

10 Mais tarde disse Dalila a Sansão: “Zombaste de mim e me disseste mentiras. Mas agora, eu te suplico, dá-me a conhecer o que seria necessário para amarrar-te e subjugar-te?”

11 E Sansão lhe tornou a explicar: “Ora, se me amarrassem firmemente com cordas novas que nunca tivessem sido usadas, eu perderia a minha força extraordinária e seria tão fraco como qualquer homem!”

12 Então Dalila tomou cordas novas e conseguiu amarrar os braços dele. Em seguida gritou: “Sansão! Os filisteus estão te atacando!”, e ela havia escondido alguns homens no seu quarto. Contudo, ele rompeu as cordas como se fossem umas linhas atadas aos seus braços.

13 Depois disso, Dalila voltou a falar com Sansão e lhe pediu: “Até agora brincaste e me iludiste com tuas mentiras. Conta-me com que devo amarrar-te?” Então ele lhe declarou: “Se teceres as sete tranças da minha cabeleira num pano e o prenderes com um pino de tear, ficarei tão vulnerável quanto qualquer outro homem!”

14 Mais tarde, Dalila fez com que Sansão dormisse. Assim que ele adormeceu, ela pegou e teceu as sete tranças da sua cabeça num tear e prendeu-as com um prego grande de madeira. Depois gritou: “Sansão! Os filisteus estão vindo sobre ti!” Ele despertou rapidamente do sono e arrancou o pino com o tecido.

15 Protestou-lhe Dalila: “Como podes dizer que me amas se o teu coração não está comigo? Três vezes me fizeste de tola e não me fizeste saber a verdade sobre onde reside a tua grande força!”

16 Como todos os dias ela o importunasse com sua insistência, ele foi se cansando dia após dia, a ponto de angustiar-se até à morte.

17 E lhe abriu todo o coração, revelando a ela o seu segredo: “Jamais se passou navalha sobre a minha cabeça”, disse ele, “porquanto sou nazireu, consagrado desde o ventre de minha mãe. Por isso, se fosse rapado todo o cabelo de minha cabeça a minha força extraordinária se afastaria de mim, e, de fato, eu ficaria tão vulnerável quanto qualquer outro homem!”

Bíblia King James Atualizada, 2001
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