Hebreus 9:1-22

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1 Ora, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre.

2 Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.

3 Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,

4 Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança;

5 E sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.

6 Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços;

7 Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;

8 Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo,

9 Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço;

10 Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.

11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,

12 Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.

13 Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne,

14 Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?

15 E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.

16 Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador.

17 Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?

18 Por isso também o primeiro não foi consagrado sem sangue;

19 Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo,

20 Dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado.

21 E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério.

22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.

1 Ora, a primeira aliança tinha regras para a adoração e também um tabernáculo terreno.

2 Foi levantado um tabernáculo; na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença.

3 Por trás do segundo véu havia a parte chamada Santo dos Santos,

4 onde se encontravam o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro. Nessa arca estavam o vaso de ouro contendo o maná, a vara de Arão que floresceu e as tábuas da aliança.

5 Acima da arca estavam os querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca. A respeito dessas coisas não cabe agora falar detalhadamente.

6 Estando tudo assim preparado, os sacerdotes entravam regularmente no Lugar Santo do tabernáculo, para exercer o seu ministério.

7 No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, apenas uma vez por ano, e nunca sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância.

8 Dessa forma, o Espírito Santo estava mostrando que ainda não havia sido manifestado o caminho para o Santo dos Santos enquanto ainda permanecia o primeiro tabernáculo.

9 Isso é uma ilustração para os nossos dias, indicando que as ofertas e os sacrifícios oferecidos não podiam dar ao adorador uma consciência perfeitamente limpa.

10 Eram apenas prescrições que tratavam de comida e bebida e de várias cerimônias de purificação com água; essas ordenanças exteriores foram impostas até o tempo da nova ordem.

11 Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação.

12 Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção.

13 Ora, se o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santificam de forma que se tornam exteriormente puros,

14 quanto mais, então, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo!

15 Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança.

16 No caso de um testamento, é necessário que comprove a morte daquele que o fez;

17 pois um testamento só é validado no caso de morte, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo aquele que o fez.

18 Por isso, nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue.

19 Quando Moisés terminou de proclamar todos os mandamentos da Lei a todo o povo, levou sangue de novilhos e de bodes, juntamente com água, lã vermelha e ramos de hissopo, e aspergiu o próprio livro e todo o povo, dizendo:

20 "Este é o sangue da aliança que Deus ordenou que vocês obedeçam".

21 Da mesma forma, aspergiu com o sangue o tabernáculo e todos os utensílios das suas cerimônias.

22 De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão.

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1 Ora, a primeira aliança possuía ordenanças para adoração e também um tabernáculo terreno.

2 Pois foi levantada uma tenda, em cuja parte da frente, conhecida como Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da proposição.

3 Mas, atrás do segundo véu, havia a parte chamada Santo dos Santos,

4 onde se posicionavam o altar de ouro puro para o incenso e a arca da aliança, também toda revestida de ouro. Nessa arca estavam o vaso de ouro contendo o maná, a vara de Arão que floresceu e as tábuas da aliança.

5 Acima da arca ficavam os querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca, o propiciatório. Contudo, não é nosso propósito detalhar esse assunto agora.

6 Ora, logo após tudo isso estar assim preparado, os sacerdotes entravam regularmente na parte inicial do tabernáculo, a fim de realizar os atos sagrados de culto.

7 No entanto, na segunda parte da tenda, o Santo dos Santos, somente o sumo sacerdote podia entrar, uma vez por ano, e jamais sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância.

8 Dessa maneira, o Espírito Santo estava revelando que, enquanto continuasse erguido o primeiro tabernáculo, o Caminho para o Santo dos Santos ainda não havia sido manifestado.

9 Esse fato transforma-se numa ilustração para os nossos dias, esclarecendo que as ofertas e os sacrifícios oferecidos não podiam dar ao adorador uma consciência perfeitamente limpa.

10 Eram tão-somente ordenanças que tratavam de comida e bebida e de várias cerimônias de purificação com água; esses mandamentos exteriores foram impostos até a chegada do tempo da nova ordem.

11 O perfeito sacrifício de CristoQuando Cristo chegou como Sumo Sacerdote dos benefícios que estavam por vir, Ele mesmo adentrou o maior e mais perfeito Tabernáculo, não construído por mãos humanas, isto é, não pertencente a esta criação.

12 Não por intermédio de sangue de bodes e novilhos, porém mediante seu próprio sangue, Ele entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, conquistando a eterna redenção.

13 Portanto, se o sangue de bodes e de touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santifica, de forma que se tornam exteriormente puros,

14 quanto mais o sangue de Cristo, que mediante o Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará completamente a nossa consciência de comportamentos que conduzem à morte, para que sirvamos ao Deus vivo!

15 Exatamente por esse motivo, Cristo é o Mediador de uma Nova Aliança para que todos aqueles que são chamados recebam a Promessa da herança eterna, visto que Ele morreu como resgate por todas as transgressões cometidas durante o período em que vigorava a primeira aliança.

16 No caso de um testamento, é imperioso que se comprove a morte daquele que o determinou;

17 porquanto, um testamento só tem validade legal após a confirmação da morte do testador, considerando que não poderá entrar em pleno vigor enquanto estiver vivo quem o fez.

18 Por essa razão, nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue,

19 tendo em vista que, depois de proclamar todos os mandamentos da Lei a todo o povo, Moisés levou sangue de novilhos e de bodes, e também água, lã vermelha e ramos de hissopo, e aspergiu sobre o livro e toda a população, declarando:

20 “Este é o sangue da aliança, a qual Deus ordenou para obedecerdes”.

21 E procedeu da mesma maneira, aspergindo com o sangue o próprio tabernáculo e todos os utensílios usados nas cerimônias sagradas.

22 De fato, conforme a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não pode haver absolvição!

Bíblia King James Atualizada, 2001
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