Salmos 15

Exposição de G. Campbell Morgan sobre a Bíblia inteira

Salmos 15:1-5

1 Senhor, quem habitará no teu santuário? Quem poderá morar no teu santo monte?

2 Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o que é justo, que de coração fala a verdade

3 e não usa a língua para difamar, que nenhum mal faz ao seu semelhante e não lança calúnia contra o seu próximo,

4 que rejeita quem merece desprezo, mas honra os que temem ao Senhor, que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado,

5 que não empresta o seu dinheiro visando lucro nem aceita suborno contra o inocente. Quem assim procede nunca será abalado!

Este salmo declara os termos da amizade entre o homem e Jeová. As perguntas iniciais descrevem os privilégios da amizade. Permanecer temporariamente não significa necessariamente permanecer por um breve período. O tempo de permanência não é sugerido pela palavra, mas sim pela posição de quem recebe a hospitalidade, um hóspede. Morar é residir permanentemente. A foto é de um residente da Cidade de Deus, que tem acesso gratuito e bem-vindo à presença de Deus. A quem são concedidos tais privilégios elevados? A resposta é dada primeiro em termos gerais e, em seguida, as ilustrações são fornecidas.

Em termos gerais, o amigo de Deus é aquele cujo comportamento geral é perfeito, cuja atividade é correta, cujos pensamentos íntimos são puros. O teste de tudo isso está na atitude de um homem para com seus semelhantes, que é descrita. O homem que cumpre essas condições nunca é retirado de sua residência no monte sagrado nem excluído da hospitalidade da tenda de Jeová. O resultado da verdadeira amizade com Jeová é a amizade para o homem. Portanto, a condição para uma amizade contínua com Jeová é a amizade leal ao homem.