Salmos 3

Exposição de G. Campbell Morgan sobre a Bíblia inteira

Salmos 3:1-8

1 Senhor, muitos são os meus adversários! Muitos se rebelam contra mim!

2 São muitos os que dizem a meu respeito: "Deus nunca o salvará! " Pausa

3 Mas tu, Senhor, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida.

4 Ao Senhor clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde. Pausa

5 Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém.

6 Não me assustam os milhares que me cercam.

7 Levanta-te, Senhor! Salva-me, Deus meu! Quebra o queixo de todos os meus inimigos; arrebenta os dentes dos ímpios.

8 Do Senhor vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo. Pausa

Este é um salmo matinal. É a canção de uma alma em grave perigo ao amanhecer de um novo dia. A consciência da dificuldade é expressa primeiro. Os adversários aumentam, e a parte mais amarga da dor é que eles zombam dele, declarando: Não há auxílio para ele em Deus.

Logo em seguida vêm as palavras que falam da confiança do sofredor e de sua razão. Jeová é ao mesmo tempo "Escudo", "Glória" e "Levantador". Entre este homem e Jeová a comunhão é estabelecida - “Eu clamo” e “Ele responde”.

Em seguida, segue a linguagem da coragem. Ele “dormiu” e “acordou”, porque Jeová o sustentou. Com essa certeza, ele não terá medo dos adversários crescentes. Então, nessas circunstâncias de perigo e convicção de segurança, surge a oração pela salvação e é acompanhada pela afirmação de que Jeová já ouviu e respondeu. A consciência da constância do amor divino sempre foi a força da alma confiante em circunstâncias de maior perigo. Se isso for perdido, tudo estará perdido. Se isso for mantido, nenhuma grande água pode submergir.